BASTIDORES ENSAIO PRE WEDDING - CÂNION ESPRAIADO parte 2

Olá, seja bem vindo ao nosso blog ;)

Nesse post vamos falar do dia do ensaio Pré Wedding da Verônica e do Everton, e dos vários desafios que temos ao fotografar em um local desconhecido e com certa dificuldade de acesso. Você vai conferir além do texto, algumas fotos da nossa aventura, e um vídeo muito top que o Roberto Clodoaldo fez pra nós, da segunda parte da nossa aventura.

Tenha uma excelente leitura, e no final, te convidamos a deixar um comentário para que saibamos se estamos no caminho certo.

Sábado 18/09/20, chegou o tão planejado e sonhado dia do ensaio no Cânion Espraiado, e já as 05 da manhã a gente enfrentou o primeiro desafio de fazer a nossa "viatura" funcionar. Nosso carro foi todo revisado para a viagem, mas não contávamos que a bateria chegaria ao fim da sua vida útil justamente naquele dia.

Isso acabou atrasando um pouco a nossa saída, pois somente quando o casal terminou de se arrumar, eles vieram até nós para nos ajudar. Por prevenção, sempre carregamos ferramentas no carro, cabo de transmissão, uma corda, e pra essa viagem uma mini pá, e duas pranchas de "desatolagem" que logo vamos contar pra que ela serviu.

Nós fomos pra Urubici, contando com o nosso meio de transporte pra subir o morro, pois o caminho para o cânion exige, no mínimo, um carro 4x4. 

Com mais ou menos uma hora de atraso, a gente fez o carro funcionar assim que o Everton chegou e então embarcamos e fomos até a Pedra da Águia, que é o ponto onde estacionam os carros que não sobem, e então seguem os 12km até o fim da trilha a pé ou com um transfer contratado previamente.

  Pedra da Águia - Estacionamento onde ficam os veículos que não sobem a montanha.

Nesse ponto o casal, Verônica e Everton, subiu na nossa viatura e fomos confiantes, até começarem os primeiros obstáculos muito pesados para um carro 4x4 com altura original, e então entendemos o motivo de Deus ter nos segurado mais de uma hora com o defeito do carro. É porque a noite, pra enfrentar a trilha, a gente ia acabar danificando o carro em alguma pedra ou buraco que não víssemos pela dificuldade de enxergar no escuro. Temos muita fé que Deus cuida de cada detalhe da nossa vida e da nossa profissão!

Após uma subida pura emoção e aventura de 10 quilômetros, em direção ao famoso balanço da Montanha Infinita, chegamos no primeiro ponto por volta das 08h onde começamos o ensaio, pois queríamos aproveitar o sol que vinha surgindo de trás das montanhas e revelando os maravilhosos cânions. 

Raphaela Persio já preparada pra começar a registrar tudo. Repare que nos primeiros 10km o carro já ficou nessa situação.

Paramos nesse local pra ter essa luz de fundo. 

Aí foi onde o nosso desafio para esse dia iria começar com tudo rs. Decidimos desligar o carro até que fizéssemos as fotos alí, e advinhe?! O carro não pegou para continuarmos o nosso trajeto. A bateria não recarregou mesmo com o trajeto de 1 hora (isso mesmo, 10 km quase uma hora pra fazer de carro, por conta da trilha muito pesada).

Mas pensa que a gente desanimou? Se abalou? Não, jamais! O nosso amigo e atleta nas horas vagas, Roberto saiu correndo, literalmente para o lado do Balanço Infinito para ver se encontrava ajuda pra nós, e poucos minutos depois ele retornou sem ter encontrado ninguém, mas teve condições de nos dizer que faltava algo perto de 2 quilômetros para chegarmos até o próximo ponto das fotos. Sim, ele correu uma média de 4 quilômetros ida e volta, pra nos avisar do trajeto e nos encorajar a seguir a pé mesmo.

Deixamos o pedido de socorro no vidro do carro e seguimos a pé.

Então deixamos um bilhete no vidro do nosso carro, avisando que o carro estava estragado e precisávamos de um socorro, e seguimos a pé, nós com os equipamento, o Roberto também, a Jane com a Mel (nossa Border Collie) e o casal com bem pouca coisa nas mãos, e fomos fotografando por todo canto que a gente achava top para as fotos, e até entre o gado que estava pastando no meio do campo rs. Agora, pense num casal que não tem frescura, gente da gente, sabe!?

Seguimos nos afastando da nossa viatura e cada vez chegando mais perto do nosso primeiro objetivo, o Balanço Infinito. Essa paisagem vale o esforço né!?

Lembra que comentamos sobre fazer fotos até no meio do gado? Está aí!

Finalmente após a nossa deliciosa caminhada, chegamos ao Balanço Infinito e foi como se víssemos um oásis no deserto, corremos até ele e aproveitamos muito, até que começaram a chegar outros visitantes e para a nossa alegria, com seus respectivos carros, e claro, o Heliel que já não tem problema em conhecer e conversar com novas pessoas foi logo trocar uma prosa e pedir o socorro de que precisávamos, e em troca fez algumas fotos deles todos que estavam passeando entre amigos.

Descobrimos que entre os trilheiros, só tem gente boa, e todo mundo pode precisar de um socorro um dia na trilha. Eles nos ajudaram e fizemos fotos de cada um com seus respectivo carros, e já trocamos figurinhas e contatos e Deus sabe o que vem pela frente!

Terminamos a primeira parte do nosso trabalho ali de foto e vídeo, com direito a imagens de drone e tudo mais, e então o Heliel ganhou a carona pra buscar a nossa viatura, e o carro pegou na hora, sem maiores problemas.

No carro, estávamos preparados com garrafas de água, e muitas frutas e já nos deliciamos alí mesmo antes de prosseguir para a segunda etapa do ensaio.

Ao descer e chegar no ponto onde iríamos começar a subir novamente pelo caminho que dava no Cânion Espraiado, aí sim percebemos que a trilha que tínhamos feito não tinha sido nem um pouquinho difícil se comparada com o que havia à nossa frente. Seguimos viagem, com a Jane e a Verônica rezando o caminho todo de medo e os demais rindo das duas. Nosso carro é para 07 passageiros, e lá atrás nos últimos dois bancos estavam a Mel, toda suja de barro, e o Roberto fazendo a gente rir durante todo o trajeto.

Essa foto é pra ilustrar o quão suja de barro que estava a Mel rs (sim, ela tinha água potável pra beber, mas ela é desse jeito aí sempre que vê uma poça ou rio)

Chegamos ao tão esperado Cânion Espraiado, e ali já tem uma base dos proprietários das terras, que inclusive tem uma estrutura com banheiros disponíveis para os visitantes diários e os que acampam lá em cima.

Encontramos os jipeiros que nos ajudaram lá no outro ponto, e fizeram aquela cara de quem nem acreditava que a gente havia enfrentado todo o trajeto com a nossa viatura e vencido o desafio da estrada para o Espraiado. Sério gente, é pra trilheiro experiente, e foi a nossa primeira trilha.

Continuamos o ensaio deles num lugar maravilhoso até as 14h e então decidimos descer e pegar a estrada e terminar o ensaio na Serra do Corvo Branco, em um dos pontos mais característicos da estrada que é a garganta, onde a estrada corta dois paradões de pedra paralelos, com cerca de 90m cada. O trecho, segundo informações passadas pela Prefeitura de Urubici, é considerado o maior corte em rocha arenítica do Brasil. 

Como já dissemos lá no começo, nós estávamos preparados com ferramentas e pranchas, e as pranchas foram usadas em um momento onde um um carro havia caído numa vala na beira da estrada impedindo a nossa passagem, então fizemos uma espécie de ponte com a pranchas e passamos. Não podíamos esperar vir um trator lá de cima da base pra tirar o outro carro. Tínhamos toda a descida e trajeto até a Serra do Corvo Branco ainda.

Confira agora no vídeo em imagens incríveis do Roberto Clodoaldo um resumão de tudo o que contamos aqui!

Novamente pedimos: comente, pois é importante pra nós!

Até o próximo post... (e não deixe de conferir o portfólio com muito mais fotos desse ensaio histórico)